O laser tem se firmado cada vez mais como um grande aliado dos tratamentos dermatológicos. Do combate a patologias da pele aos procedimentos estéticos, passando pela eliminação definitiva dos pelos, a tecnologia disponível está cada vez mais avançada e continua se aperfeiçoando a cada dia, fazendo com que os tratamentos a laser sejam cada vez mais eficazes, seguros e acessíveis.
O raio laser é um tipo de radiação eletromagnética visível ao olho humano. Além de ser monocromática, isto é, composta por radiações de uma único comprimento de onda, trata-se de uma luz muito potente, com grande concentração de energia em pequenas áreas. Por isso, quando aplicado diretamente na pele para finalidades específicas, o laser funciona tão bem.
Rejuvenescimento facial e corporal;
Tratamento de manchas;
Estrias;
Cicatrizes de acne e outros tipos de cicatrizes;
Remoção de tatuagens;
Remoção definitiva de pelos.
Vale ressaltar que existem diversos tipos de equipamentos a laser disponíveis no mercado. São aparelhos ultramodernos e desenvolvidos para fins bem específicos.
Os nomes dados aos tipos de laser e aos equipamentos são os mais diversos. Mas, basicamente, os tratamentos podem ser feitos com lasers fracionados de dois grupos distintos:
Ablativos;
Não ablativos.
Vejamos a diferença entre eles:
Os lasers ablativos (CO2 e Erbium 2940nm, por exemplo) são os mais "agressivos" e, por isso, marcam bastante a pele nos dias subsequentes ao tratamento, podendo exigir até mesmo que o paciente fique de repouso por alguns dias.
Um tratamento com laser ablativo promove a remoção da camada superficial da pele. Isso acontece porque esse tipo de laser tem a capacidade de atrair a água presente na pele, destruindo as camadas cutâneas por meio da desidratação e da vaporização. Assim, quando a energia luminosa do laser atinge o alvo - nesse caso, a água da pele -, essa luz se transforma em calor intenso e provoca uma evaporação da porção líquida e, consequentemente, a “destruição” do tecido.
O objetivo de sua aplicação é, portanto, "chamuscar" superficialmente a pele - de maneira uniforme e controlada, obviamente. A espessura de pele atingida pelo raio laser é controlada pelo médico, que definirá isso levando em vários fatores em consideração.
Após o tratamento com um laser ablativo, a pele fica inchada e sensível nos primeiros dias. Um leve escurecimento da região e a formação de pequenas crostas também são efeitos esperáveis, em alguns casos.
Já os lasers não ablativos (ex.: Erbium Glass 1350 nm Solon® e Erbium Glass 1340 nm Ethera®) são recebidos de maneira mais suave e tranquila pela pele. Um tratamento com esse tipo de laser geralmente permite que o paciente siga com as suas atividades cotidianas normais, até mesmo no próprio dia do procedimento.
O que vai definir qual laser utilizar é a experiência do médico e quanto tempo o paciente dispõe para recuperação. Cabe ao profissional fazer a indicação ao paciente, informando ao mesmo sobre todas as opções terapêuticas disponíveis.
Muitas vezes o médico opta pela combinação do uso de laser ablativo com um não ablativo, numa mesma sessão, a fim de obter melhores resultados.
Seja qual for o tipo de laser eleito, é fundamental que o paciente seja orientado de forma clara, entendendo exatamente como funciona o tratamento e o que esperar dele.