Patologias da pele

Saiba mais sobre as causas e os tratamentos mais adequados para algumas patologias da pele.

Acne

A acne ocorre quando os folículos pilosebáceos da pele ficam obstruídos por sebo ou resíduos de pele mortas. Nesses locais, alojam-se bactérias que vão gerar a inflamação do folículo.

As acnes podem ser de vários tipos, sendo que em alguns casos elas podem ser bastante agressivas e profundas, sendo necessário o tratamento com medicação oral e até antibióticos. Medicações tópicas, assim como uma rotina especial de higienização, geralmente fazem parte do programa de tratamento. Hoje em dia, os tratamentos a laser também são muito bem-sucedidos no tratamento da acne e de suas cicatrizes.

A acne é bastante comum na adolescência, devido ao aumento da produção hormonal no organismo, levando a uma maior atividade das glândulas sebáceas. Mas o quadro também pode ocorrer na idade adulta.

Quanto mais cedo o dermatologista for consultado, melhor será para evitar o agravamento do quadro e o surgimento de cicatrizes resultantes das acnes. Os principais locais atingidos são as costas, rosto, pescoço, peito e ombros.

É muito importante que o paciente não manipule as lesões, o que só tende a piorar o quadro e aumentar o risco de surgimento de cicatrizes no local.

Alopecia

É a condição que caracteriza redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área. Em alguns casos, o paciente também pode sofrer a perda de pelos em todo o corpo.

Há dois tipos mais comuns de alopecia: a areata e a androgênica.

A alopecia areata caracteriza-se pela perda repentina, parcial ou total de pelos em uma ou mais áreas do corpo. Algumas pessoas podem sentir a sensação de coceira ou queimação na região afetada, sendo que essas áreas de perda de pelo se caracterizam por serem lisas e arredondadas. Embora nesses casos a perda de pelos seja comumente mais observada no couro cabeludo, ela pode ocorrer também em regiões como barba, sobrancelhas, braços e pernas.

O renascimento dos pelos pode ocorrer espontaneamente em alguns meses, porém em alguns casos a doença progride, podendo atingir todo o couro cabeludo (alopecia total) ou todo o corpo (alopecia universal). É comum estar associada a doenças autoimunes e seu agravamento é influenciado pelo emocional.

Já a alopecia androgenética é a causa mais frequente de alopecia entre homens, podendo também acometer mulheres. Começa a se manifestar entre a puberdade e vida adulta, tendo vários graus. Como o próprio nome diz, é uma associação de fatores genéticos com o hormônio sexual masculino, a testosterona.

A perda de pelos em qualquer área do corpo deve ser sempre avaliada por um dermatologista, o mais cedo possível, para que seja feita a devida investigação diagnóstica das causas do problema. Hoje em dia existem tratamentos eficazes para esses quadros.

Câncer de Pele

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25% dos cânceres diagnosticados no ser humano estão na pele.

Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. A diferença característica de cada um é definida por;

Cânceres não melanoma: há o carcinoma basocelular (CBC), que é o mais frequente e menos agressivo; e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC.

Melanoma: mais perigoso dos tumores de pele, pois tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo, podendo levar à morte.

As medidas diárias de fotoproteção, o autoexame periódico da pele, assim como as consultas anuais ao dermatologista formam a tríade principal de prevenção para o câncer de pele. Toda lesão tem sempre de ser acompanhada pelo especialista, pois a sua remoção precoce pode evitar o avanço de um quadro maligno.

Diante de qualquer sinal de anomalia na pele, o paciente deve procurar logo um dermatologista.

Dermatite Atópica

A dermatite atópica, ou eczema atópico, é um dos tipos mais comuns de dermatite. É uma doença crônica que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira. Seu surgimento mais comum é nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Pessoas com esse quadro também podem apresentar outros quadros alérgicos, como bronquite, rinite e asma.

As causas da dermatite atópica ainda não estão completamente identificadas, mas sabe-se que vários fatores podem levar ao aparecimento dos sintomas, sendo que peles secas têm maior predisposição para esse quadro.

O mau funcionamento do sistema imunológico, assim como o estresse e fatores genéticos também estão relacionados ao problema, que pode acometer pessoas de ambos os sexos e de todas as idades.

Os principais sintomas são o surgimento de lesões descamativas na pele, que coçam e apresentam vermelhidão. Em alguns casos pode haver inflamação, com o surgimento de bolhas com secreção e até sangramento. A dermatite atópica é tratada com medicamentos tópicos e orais, sendo que a hidratação da pele é fundamental para o controle da doença.

Dermatite de Contato

A dermatite de contato é uma reação inflamatória que ocorre na pele quando há contato com um componente que causa irritação ou alergia. Erupção cutânea, coceira, vermelhidão e descamação são sintomas comuns. O quadro não é contagioso.

Os principais agentes que podem causar irritação são sabonetes, detergentes, cosméticos, perfumes, plantas, bijuterias, etc. Os sintomas são manchas avermelhadas, inchaço, coceira, bolhas e crostas.

A lavagem do local com água corrente, de forma a não deixar nenhum vestígio do agente irritante na pele, é a primeira medida para conter a reação alérgica.

Nos casos leves, o uso de cremes contendo corticosteroides ou a aplicação de compressas úmidas pode ajudar a aliviar a vermelhidão e coceira. Nos graves, o médico pode prescrever medicações por via oral para reduzir a inflamação e aliviar a coceira intensa.

Evitar o agente que causa dermatite de contato é a chave para a prevenção.

Dermatite Seborreica

A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação. Ela acomete principalmente o couro cabeludo, tendo a caspa e a seborreia como seus principais sintomas. Mas também pode atingir outras áreas, especialmente as sobrancelhas e os cantos do nariz e o tórax.

A dermatite seborreica é uma doença crônica, que com tratamento adequado pode ser bem controlada, evitando todos os constrangimentos que o quadro costuma causar para o paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 18% da população mundial sofre com o problema.

Adultos entre os 25 e os 60 anos são os mais propensos a desenvolver a dermatite seborreica, mas ela pode acometer pessoas de todas as idades e de ambos os sexos.

Uma série de fatores, isolados ou em conjunto, podem estimular o aparecimento do quadro. Além da predisposição genética, o estresse e condições climáticas e ambientais podem servir de gatilho para o problema.

Aumentar a frequência e a intensidade das lavagens dos cabelos ou da área afetada não resultam em melhora. Já o uso de produtos específicos para o controle da oleosidade nessa região, bem como o tratamento específico prescrito pelo dermatologista, são de grande eficácia para melhoria e controle da dermatite seborreica.

Foliculite

Foliculite é uma inflamação que ocorre em um ou vários folículos pilosos (estruturas por onde nascem os pelos). As únicas partes do corpo que estão livres de ser atingidas por esse quadro são as palmas e plantas, onde não há folículos pilosos. Afora essas, a foliculite pode acontecer em qualquer área do corpo, sendo bastante comum na região da barba, nos homens, além das axilas, virilhas e pernas, principalmente em mulheres.

A foliculite geralmente é causada por uma infecção bacteriana dos folículos pilosos, sendo o Staphylococcus aureus (estafilococo) a bactéria mais frequentemente encontrada.

A foliculite se divide em dois grupos, superficial e profunda. A foliculite superficial, que costuma ser a mais comum, afeta apenas a parte superior do folículo piloso. Já a foliculite profunda, mais rara, é uma espécie de complicação da foliculite superficial, pode levar ao surgimento de furúnculo.

Os principais sintomas são o surgimento de pequenas lesões avermelhadas, que assemelham-se a “espinhas”, com ou sem pus, que se desenvolvem em torno de folículos pilosos. Não é raro que a região afetada apresente prurido (coceira).

O tratamento passa pela consulta a um médico dermatologista, que poderá indicar loções e outros medicamentos tópicos para amenizar o quadro. Muitas vezes, a chamada epilação definitiva, com laser, pode ser a solução mais indicada para que o paciente se veja livre da foliculite em uma área crítica.

Hiperidrose

A hiperidrose é uma condição na qual determinadas áreas do corpo apresentam uma produção excessiva de suor, causando incômodos e constrangimentos para o paciente - que geralmente transpira em excesso mesmo quando em repouso ou em baixas temperaturas. Situações de forte apelo emocional, que causam tensão, ansiedade, medo e estresse normalmente agravam o problema. Muitos pacientes também se queixam do suor excessivo noturno, ao dormirem.

Axilas, mãos e pés, o couro cabeludo e a região inframamária são algumas das áreas afetadas pela hiperidrose. Acredita-se que essa condição seja influenciada por fatores genéticos.

O tratamento pode ser clínico ou, em casos mais graves, cirúrgico, com a retirada das glândulas ou do nervo responsável por liberar o suor na região (simpatectomia). Normalmente os médicos recomendam medicamentos de uso tópico ou orais, sendo que a aplicação de toxina botulinica é, hoje em dia, o tratamento de referência para esses quadros, apresentando excelentes resultados.

Melasma

O melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele. Normalmente aparece no rosto, mas também pode surgir em outras partes expostas do corpo, como o colo e os braços. É mais comum em mulheres entre os 20 e os 50 anos, mas também pode afetar homens.

Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar exagerada, comprovada pelo histórico das pessoas com este problema. O uso de anticoncepcionais e algumas outras medicações, fatores hormonais - sobretudo durante a gravidez, além da predisposição genética, também são situações relacionadas ao quadro.

O melasma é caracterizado por manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior (buço), lateral dos braços e colo. As manchas têm formatos irregulares e bem definidos, sendo geralmente simétricas (iguais nos dois lados).

O tratamento exige proteção da pele contra os raios ultravioletas, com uso diário de filtro solar e outras medidas de fotoproteção. As manchas podem ser amenizadas com a utilização de cremes clareadores. Procedimentos como a realização de peelings e tratamento com laser geralmente apresentam excelentes resultados nesses casos.

A consulta ao dermatologista é o primeiro passo para o tratamento eficaz do melasma.

Micoses

A micose é um quadro dermatológico causado por fungos que estão em nossa pele e que, por algum motivo, se proliferam sem que haja controle das defesas naturais do organismo. Esses fungos se alimentam da queratina presente nas nossas unhas, pele e cabelos.

Em condições favoráveis como calor, umidade excessiva e baixa imunidade no organismo, os fungos encontram um ambiente propício para a sua proliferação. O uso prolongado de determinados medicamentos, com destaque para os corticóides, também pode contribuir para o surgimento das micoses.

As micoses mais comuns são: pitiríase versicolor, tinhas e onicomicoses.

A pitiríase versicolor, também conhecida como pano branco é caracterizada por pequenas manchas esbranquiçadas ou acastanhadas. Elas podem estar agrupadas ou isoladas, sendo que normalmente surgem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto.

Já as tinhas é um tipo de micose que apresenta manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas, centro claro e que coçam. São conhecidadas popularmente como "impingem" quando acometem o corpo, e "pé-de-atleta" quando ocorre entre dos dedos dos pés.

A onicomicose são as micoses que acometem as unhas das mãos e dos pés.

O tratamento das micoses dependerá da gravidade do quadro apresentado, podendo ser utilizado desde cremes, loções até medicação oral. A consulta ao dermatologista, o mais cedo possível, é imprescindível para a contenção da proliferação dos fungos. Tratamentos paliativos, com receitas caseiras ou medicações inadequadas poderão mascarar problema, que poderá se agravar, causando até mesmo infecções no local.

Pintas ou sinais

Nevos melanocíticos, mais conhecidos como pintas ou sinais, na sua grande maioria não são nocivos a saúde e, normalmente, não chegam a comprometer esteticamente a pele do paciente. Eles exigem, entretanto, acompanhamento atento, tanto por meio do autoexame periódico, que deve ser realizado pelo próprio paciente em frente ao espelho, quanto nas consultas anuais de check-up dermatológico, com o dermatologista.

As pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro, sendo que em alguns casos podem também apresentar pelos. Tanto os sinais adquiridos como os de nascença podem se transformar em lesões malignas.

Não há um padrão da formação dos nevos, pintas ou sinais. Um adulto pode ter de 10 a 40 pintas no corpo. Mas há casos em que esse número é bem maior, sem, no entanto, prejudicar a saúde. Por outro lado, há pessoas que, mesmo tendo poucas pintas, chegam a desenvolveram o melanoma (câncer de pele).

A remoção das pintas ou sinais é recomendada quando o médico identifica riscos na sua evolução ou, então, quando elas causam algum tipo de comprometimento estético para o paciente.

No dia a dia, o principal cuidado preventivo para o surgimento de pintas e sinais é atenção à fotoproteção, com o uso de filtro solar e a não exposição aos banhos de sol nos horários críticos. Visitas anuais ao dermatologista são indispensáveis para o acompanhamento seguro da evolução dos sinais.

Psoríase

Psoríase é uma doença de pele caracterizada por manchas avermelhadas, com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas. As áreas que normalmente são mais afatadas pelo quadro são couro cabeludo, cotovelos e joelhos, mas pode afetar qualquer parte do corpo.

Trata-se de um quadro inflamatório, de provável origem autoimune. A psoríase ocorre quando uma célula, conhecida como linfócito T, que percorre todo o corpo humano em busca de elementos estranhos, como vírus e bactérias, acaba por atacar células saudáveis.

Fatores genéticos e ambientais estão relacionados ao surgimento da psoríase, sendo importante ressaltar que ela NÃO é uma doença contagiosa. Na maioria das vezes ela acomete adultos entre 30 e 50 anos de idade.

Estresse, tempo frio, tabagismo, consumo excessivo de álcool, e o uso de alguns medicamentos são alguns dos fatores ambientais relacionados ao surgimento da psoríase. Além do surgimento das placas na pele, as articulações do paciente podem se tornar rígidas e doloridas durante o período ativo da psoríase.

O tratamento, que pode ser somente com medicação tópica ou envolver também o uso de medicação oral, visa reduzir a inflamação e a redução na formação das placas e normalizar a aparência da pele.

Rosácea

A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele caracterizada por áreas de vermelhidão na face, acompanhadas ou não por vasinhos dilatados e lesões inflamadas semelhante a espinhas. Acomete principalmente as bochechas, nariz, testa e queixo. Embora não tenha cura, ela é perfeitamente tratável e totalmente controlável.

Considerada uma doença de pele comum, a rosácea acomete pessoas com idades entre 30 e 50 anos. Pessoas com pele muito clara geralmente são mais afetadas por esse quadro, assim como as mulheres - embora os homens geralmente aprensentem as formas mais graves da doença.

As causas para a manifestação desta doença são desconhecidas, mas o fator hereditário e condições ambientais contribuem diretamente para o surgimento da rosásea.

Consumo de álcool, alimentos picantes, temperaturas extremas, exposição exagerada ao sol, estresse, uso de medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos e o uso de corticosterioides estão entre os fatores ambientais mais significativos para a manifestação do quadro.

O tratamento pode ser feito com medicação tópica, oral e com laser e luz intensa pulsada. O acompanhamento frequente com o dermatologista é fundamental para o controle da rosásea.

Urticária

A urticária é uma reação alérgica que causa vergões avermelhados e salientes na superfície da pele, sendo acompanhados de bastante coceira. Essa reação é causada quando o corpo libera a histamina e outras substâncias na corrente sanguínea, mediante o contato com um agente alergênico.

Muitos fatores podem desencadear uma reação alérgica, entre eles:

• Alimentos;
• Medicamentos;
• Alérgenos comuns, como pólen, pelos de animais, látex e picadas de insetos;
• Fatores ambientais, como calor, frio, luz do sol, água, pressão sobre a pele, estresse emocional e exercícios físicos;
• Outros problemas médicos, como imunidade baixa, lúpus e outras doenças autoimunes, linfomas, distúrbios da tireoide, hepatite, mononucleose e HIV também podem aumentar a predisposição para quadros alérgicos.

Nos casos de urticária leve, muitas vezes, ela pode desaparecer sozinha, não sendo necessário o uso de medicamentos. Mas em caso de reação mais acentuada, a utilização de anti-histamínicos, corticosteroides e outras drogas pode tornar-se necessária.

Reações alérgicas também podem evoluir para o bloqueio das vias aéreas, configurando-se como um quadro de emergência médica, sendo necessária a administração de injeção de epinefrina (adrenalina) ou corticoesteroides injetáveis. Nesses casos, o paciente corre risco de morte, se não for socorrido a tempo.

Por isso, é importante que quadros alérgicos sejam devidamente investigados, com a realização de testes, sob acompanhamento de um dermatologista ou alergista e a observação dos devidos cuidados prescritos para esses pacientes.

Verrugas

Verrugas são protuberâncias na pele causadas por um vírus chamado Papiloma Vírus Humano (HPV). Elas se caracterizam por um pequeno crescimento de pele, endurecido e áspero, muitas vezes lembrando o aspecto de uma couve-flor. São indolores e podem ser de tamanhos variados. As muito pequenas podem desaparecer sozinhas, mas a depender do tamanho e do local de onde surgem costumam causar incômodo, sobretudo pelo comprometimento estético da área.

Poucas pessoas sabem, mas verrugas podem ser transmissíveis. O contágio pode ocorrer por contato direto com pessoas e objetos infectados, por autoinoculação através de pequenos ferimentos que servem como porta de entrada para o vírus, nas relaçãoes sexuais e por via materno-fetal no momento do parto.

Pessoas de todas as idades são suscetíveis a infecção, sendo que as verrugas podem ser de vários tipos e extensão. Por isso, não é aconselhável manipular a lesão e nem tentar removê-la. A melhor conduta é consultar um dermatologista.

Vitiligo

Vitiligo é uma doença auto-imune, não contagiosa, que leva à perda gradativa da pigmentação da pele. O quadro pode afetar qualquer parte do corpo, até mesmo o cabelo, o interior da boca e os olhos. Estudos mostram que fatores emocionais estão estreitamente ligados ao surgimento e evolução do vitiligo, mas o mecanismo de deflagração da doença ainda não está completamente comprovado.

Sendo assim, ainda não se sabe exatamente quais são as causas do vitiligo, que ocorre quando os melanócitos (células formadoras de melanina) morrem ou deixam de produzir melanina, o pigmento que garante a cor da pele, do cabelo e dos olhos.

Em muitos casos, o tratamento adequado, com medicação oral e tópica, consegue um excelente nível de controle do quadro, contendo o seu avanço.

Quanto mais cedo é diagnosticado e iniciado o controle, menores são as marcas físicas e psicológicas provocadas pelo vitiligo. Entretanto, alguns pacientes apresentam quadro de difícil controle e não respondem bem ao tratamento.

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