Dou aulas em universidade para residentes em Dermatologia e, na última semana, abordamos um tema que me inspirou a escrever este post: o universo dos peelings.
O termo peeling é um nome que designa todo processo em que há remoção nas camadas mais superficiais da pele – e, no meu ponto de vista, é justamente isso que torna esse processo tão importante e eficaz.
O termo vem do termo inglês peel, que significa “descamar”. Assim, o que o processo proporciona é “destruição” controlada das camadas mais superficiais da pele, estimulando o organismo a formar um novo tecido epidérmico e/ou dérmico, dependendo da profundidade do peeling realizado.
O procedimento pode ser feito usando uma combinação de produtos químicos (peeling químico) ou por meio de processos físicos (como o peeling de cristal). Existem também os peelings a laser. Além disso, um peeling pode ser realizado de forma isolada ou combinado a outros procedimentos estéticos, dentro de um plano de tratamento.
Dessa forma, os quadros clínicos que podem ser tratados recorrendo-se aos peelings são inúmeros. Vejamos alguns:
– Fotoenvelhecimento (envelhecimento por exposição solar prolongada e sem proteção);
– Tratamento de manchas;
– Tratamento da acne;
– Tratamento de cicatrizes de acne e outras cicatrizes;
– Tratamento de estrias;
– Manutenção geral da beleza e vitalidade da pele;
Uma boa análise diagnóstica é o que irá apontar se o quadro apresentado responderá bem a um peeling e qual será o tipo e a intensidade ideal a serem aplicados em cada caso. Além disso, é importantíssimo que a pele seja preparada alguns dias antes, com a aplicação de ácidos e cremes específicos em casa, pelo paciente.
Sendo assim, além do conhecimento e domínio das diversas técnicas e possibilidades de peelings, o profissional que conduz esse procedimento precisa também realizar todo um acompanhamento da pele antes e depois do procedimento. Isso é algo que só pode ser feito por um dermatologista, obviamente.
Aqui nesta página (clique aqui), eu mantenho uma espécie de tutorial com as dicas básicas sobre o que é preciso fazer antes e depois da realização desses procedimentos, além de explicações sobre cada tipo de peeling.
Sugiro a leitura, para quem pensa em fazer um procedimento dessa natureza ou, até mesmo, para aqueles que sentem a necessidade de procurar tratamentos para a pele e não sabem exatamente por onde começar – pois é bem possível que algum tipo de peeling seja um dos pontos de partida em qualquer plano de ação para melhoria da pele.
Mas, lembre-se: embora informações on-line sejam muito úteis e esclarecedoras, nada substitui o acompanhamento individualizado, por um profissional devidamente qualificado. Quer cuidar bem da sua pele, com resultados efetivos e seguros? Eleja um profissional da sua confiança, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).