Não é preciso entrar em pânico. Mas é importante agir rápido quando as primeiras estrias aparecem.
Como já expliquei no post anterior desta série especial sobre o tema (leia aqui), as estrias surgem quando a pele sofre grandes estiramentos de forma abrupta. Por essa razão, elas são tão comuns durante a gravidez, a adolescência e entre pessoas que ganham peso ou, até mesmo, massa muscular de forma muito rápida.
Sendo assim, estrias nada mais são do que cicatrizes resultantes do rompimento das fibras elásticas e de colágeno da pele. Por isso, quando as estrias são novas, as chances são maiores de conseguirmos reverter esse processo de forma bastante satisfatória.
A primeira coisa a fazer, então, é correr para o dermatologista. Muitas vezes, somente o uso de medicamentos tópicos específicos, como cremes ou ácidos, será capaz de resolver o problema.
Mas avaliar a causa do problema e agir sobre os fatores que estão favorecendo o surgimento das estrias são medidas essenciais para que o quadro seja controlado eficazmente de forma precoce.
A cor avermelhada ou arroxeada da estria na sua fase inicial significa que o tecido ainda não foi inteiramente prejudicado e que ainda há sangue circulando no local. Esse é um bom momento para intervir, com o uso de produtos tópicos e lançando mão de procedimentos estéticos que ajudarão na completa regeneração do local.
Com o tempo, o sangue deixa de circular nessas cicatrizes e elas vão se tornando esbranquiçadas. Nessa fase, o tratamento precisa ser mais intenso para dar bons resultados, pois é preciso causar algum tipo de “agressão” à pele, para que ela seja estimulada a produzir colágeno e elastina, melhorando a aparência da área afetada.
Quanto mais largas e profundas forem as estrias, mais invasivos precisam ser os métodos de tratamento, para conseguirmos um bom preenchimento dessas linhas.
Mas o mais importante é o paciente ter a noção de que hoje em dia existem tratamentos muito eficazes para esses quadros. Se as cicatrizes estão ali e se incomodam a pessoa, sempre é possível realizar procedimentos que irão minimizar o problema – ou, até mesmo, eliminá-lo quase por completo.
Tratamentos como: peelings físicos, químicos ou a laser, microagulhamento, dermoabrasão, subcisão e intradermoterapia estão entre os procedimentos que podem ser usados de maneira isolada ou combinada para que o paciente alcance o resultado desejado.
Falarei mais detalhadamente sobre cada um deles em um próximo post nesta série especial sobre ESTRIAS.

