Estamos na época ideal para tratar das estrias

Alguns dos tratamentos mais eficazes para a eliminação ou melhoria do aspecto das estrias exigem resguardo da exposição solar. Por isso, esta época do ano é ideal para esses procedimentos.

O uso de ácidos, por exemplo, é uma excelente alternativa para tratar esses quadros – seja em estrias recentes (ainda na fase avermelhada), seja nas estrias antigas, já na fase esbranquiçada. E isso exige que a pessoa não se exponha ao sol durante alguns dias.

O principal ácido usado nesses casos é o retinóico. Nas doses corretas, ele provoca a descamação controlada da região, levando à renegeneração da pele, que pode se apresentar vermelha e sensível na fase ativa do tratamento.

Microagulhamento

O microagulhamento pode ser utilizado contra estrias.

O microagulhamento, um procedimento que provoca microperfurações na pele, a fim de provocar a sua regeneração, também se revela bastante interessante e acessível no tratamento de estrias. Mas ele também exige que a pessoa evite exposição solar nos dias seguintes (aqui neste link, eu explico em mais detalhes sobre esse processo).

Outro procedimento muito importante em um plano de tratamento contra estrias são os peelings. Na verdade, o uso de ácidos já se enquadra dentro dessa modalidade, sendo um tipo de peeling químico.

Peeling

Diversos tipos de peelings podem ser feitos nas áreas afetadas.

Mas existem também os peelings físicos, como o peeling de cristal, que poderá ser realizado numa etapa anterior ao peeling químico, para preparar a pele ou posteriormente, para complementar o tratamento.

O procedimento chamado dermoabrasão também provoca uma reação semelhante à dos peelings físicos. Nesse processo, é feito um “lixamento” das estrias, a fim de estimular a pele a reagir, respondendo com a produção de colágeno na região. Esse procedimento também permite regularizar a superfície da pele afetada pelas marcas, dando mais uniformidade à área.

Outra opção, são os tratamentos a laser, que podem ser mais superficiais ou mais profundos, dependendo do quadro a ser tratado. No caso das estrias avermelhadas (aquelas em estágios mais iniciais), por exemplo, o laser fracionado é tido como um procedimento de referência, devido à sua alta eficácia para promover a regeneração da pele na região afetada.

A intradermoterapia também pode ser utilizada.

A intradermoterapia também pode ser utilizada.

Outra técnica utilizada é a intradermoterapia. Por meio da técnica são injetadas substâncias diretamente na área afetada, que também estimulam a formação de colágeno.

Em casos mais severos, procedimentos mais invasivos também podem ser combinados no plano de tratamento.

A técnica da subcisão é uma alternativa nesse sentido. Feito com a introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo das estrias para, com movimentos de ida e volta, esse procedimento causa um trauma controlado na região, levando a pele a reagir, formando colágeno e preenchendo a área onde tecido estava degenerado. Logo depois de realizado, o procedimento deixa áreas roxas (equimose) no local tratado – isso também faz parte do processo curativo, pois a irrigação sanguínea na área também será importante para o processo de regeneração.

Cada um desses procedimentos pode ser feito de maneira isolada ou combinada, dentro de um plano de tratamento que geralmente envolve mais de uma sessão. E como eu disse no início, é imprescindível o resguardo em relação à exposição solar, para que a pele possa ter tempo e condições de se regenerar sem sofrer a agressão provocada por esse tipo de radiação.