Quem me acompanha nas redes sociais sabe que este verão está sendo diferente. Estou à espera do João Pedro, atualmente no sexto mês de gestação. Neste momento mais que especial, eu não poderia deixar de comentar aqui a delicada relação das gestantes com o sol.
O sol é saudável, se soubermos lidar com ele corretamente. Banhos de sol são importantes para a síntese da vitamina D no organismo da mãe e da criança. De 10 a 15 minutos diários de exposição já são suficientes para produzirmos a quantidade diária ideal de vitamina D.
Mas, no dia a dia, as medidas de fotoproteção (uso de filtro solar e adoção de barreiras físicas), que são fundamentais para todas as pessoas, tornam-se ainda mais importantes para as grávidas, devido à maior sensibilidade da pele nessa fase, aumentando o risco de queimaduras e do surgimento de melasma – aquelas manchas escuras na pele, que tendem a aumentar durante a gravidez e, por isso, merecem um post à parte (vou escrever sobre isso também).
Além disso, o nosso metabolismo fica mais acelarado. Sentimos mais os efeitos das altas temperaturas, ficando mais susceptíveis a situações de desidratação e super aquecimento.
Conclusão: o sol não deve ser evitado de todo, pois, na medida certa e nos horários corretos, ele é saudável e necessário. Mas, entre as 10h e as 17horas, a prescrição é: muita sombra, água fresca, filtro solar e barreiras físicas de fotoproteção (óculos, chapéus, guarda-sol, roupas com fator de fotoproteção e tudo mais o que ajudar a bloquear a radiação).